quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ela teve a sua chance, mas duvidou de Deus


Oi, Tudo bem?
Peço licença a você para lhe contar uma experiência que vivi esta semana.
A História é triste, fiquei muito triste ao receber essa notícia...
Mas, me confirmou mais uma vez que ninguém morre sem ter tido sua chance.
Então vamos começar! Leia até o fim tá bom? A história é comprida, mas é muito importante.


Em umas das coisas que eu mais amo de fazer é evangelizar, amo falar de Jesus para as pessoas. Quando eu vou, eu sempre falo pra Deus: ‘Meu Pai, que eu não venha apenas entregar um jornal para as pessoas, mas que eu venha levar o Senhor até elas e arrancar as suas vidas das garras do diabo... ’ Quando eu vou evangelizar, gosto de falar, eu falo bastante e gosto também de fazer uma oração na casa daquelas pessoas que realmente querem ajuda, para amarrar o mal que quer impedi-las de ir até a casa de Deus e de conhecê-lo. Quando saio das casas daquelas pessoas eu saio tão feliz... Eu gosto muito de fazer isso, e gosto principalmente quando meu irmão (que também é obreiro) vai comigo...

Ah, como eu amo fazer isso...  Ah se antes eu soubesse como é doce servir a Deus, não perderia o tempo que eu perdi!

Amo principalmente evangelizar as pessoas mais idosas, é tão bom, quando a gente dá carinho a elas, elas nos dão de volta e em dobro! Como é bom, chamá-las de vó, vozinha...
Há algum tempo atrás, conheci uma senhorinha, com um pouco mais de 70 anos. Eu e outra colega minha da igreja sempre íamos lá, para chamá-la pra ir à igreja conosco.
Não era fácil, eu sempre ia lá, mas de vez em quando era que ela ia.
Esta senhora, tinha uma ferida na perna que nunca sarava, a perna dela sempre estava inchada e ela dizia que doía muito. Ela também tinha outros problemas de saúde que ela sempre falava, mas nem lembro mais quais eram. Eu sempre a chamava pra ir as terças, sextas e domingos. Depois de algum tempo ela sempre aceitava a ir. Toda terça e sexta eu passava na casa dela e a levava pra igreja. Eu me lembro muito bem de como eu a levava pra igreja... Eu a segurava pela cintura e segurava também nos braços dela, nós íamos o caminho inteiro conversando, lembro de uma conversa que nós tivemos e ela me disse que não tinha nenhum parente ou familiar. Todos os dois esposos dela morreram, ela não teve nenhum filho, e os pais dela fazia muito tempo que haviam falecido. Ela não tinha ninguém, onde ela morava só era um cômodo onde ela dividia, em cozinha, quarto e sala.

Ela estava indo bem, sempre quando dava ela saía arrastando uma carrocinha vendendo cachorro-quente, que todos gostavam. Lembro-me bem do sorriso dela quando eu falava que o cachorro quente dela era uma delícia...

Se eu não me engano, foi no finalzinho de novembro numa terça-feira, minha mãe me pediu pra dormir no sítio com a minha avó, porque ela estava um pouco doente. Então eu nesta terça-feira fui pra igreja à tarde. 

Vi a minha colega e pedi a ela que fosse a casa dessa senhora à noite e a levasse para igreja, ela concordou, então fui pro sítio tranqüila, porque sabia que a Cristina (minha colega da IURD), iria trazê-la a igreja.
Até aí tudo bem, fui pro sítio, e na quarta-feira pela manhã voltei pra casa.

Quando fui à igreja à noite perguntei a essa minha colega se ela tinha ido buscar a senhora e ela disse que sim, e que ela tinha ido pra igreja. Na Sexta, fui buscá-la novamente e ela disse que estava com dores nas pernas, porque tinha andado muito durante o dia. Até aí tudo bem, então falei pra ela ir no domingo.

Quando chegou ao domingo pela manhã, eu estava indo pra igreja com a minha mãe e meu irmão, fui pela rua onde essa senhora morava, quando avistei a casa dela, vi a Cristina falando com ela. Lembro-me bem da conversa, onde a minha colega insistia pra ela ir à igreja e ela dizia que não: “Cristina: - Vamos senhora pra igreja, quando chegar lá falo com o pastor pra fazer uma oração na senhora, a senhora tem que buscar o Senhor Jesus, se a senhora buscar Ele, Ele vai lhe curar...”
A senhora rebatia: “- Não, eu não vou mais não! Quando eu fui terça-feira, voltei com mais dores na perna e não adiantou de nada eu ter ido! Eu não vou mais não!
Eu fiquei sem palavras, simplesmente olhei pra minha mãe e falei: “- Ela duvidou de Deus.”
Aquela cena não saiu da minha mente.

Eu me perguntava o porquê, que ela tinha saído da reunião do mesmo jeito, ainda por outros dias eu fui a casa dela chamá-la pra ir à igreja, eu falava, falava e não adiantava de nada.
Em menos de duas semanas recebi a notícia que esta senhora estava internada no hospital da capital, com uma hérnia que apareceu de repente e ninguém sabe de onde ela veio.
Quando recebi a notícia, lembrei logo daquela cena, quando ela negou vir até a casa de Deus...
Pedi a Deus que ele desse outra chance a ela, e tivesse misericórdia daquela vida.
Depois a obreira veio me falar que ela estava com risco de vida, pois aquela hérnia estava a ponto de estourar dentro dela, e se estourasse ela morreria.

O tempo passou, e ontem quando eu estava indo chamar o pessoal pra ir a igreja na reunião das 19:00hs com a esposa do pastor, ela me falou que aquela senhorinha havia morrido havia 15 dias.
Na hora eu parei de pensar em tudo que a esposa do pastor estava me falando e comecei a lembrar de todas as vezes que levei ela à igreja, das vezes que a chamava e ela não ia, e também do domingo pela manhã em que a minha colega foi buscá-la pra levar à igreja e ela disse tudo aquilo...

O caminho inteiro fui pensando, e em tudo que a esposa do pastor me falava eu entrava nesse assunto novamente, e foi quando ela me falou: “– Olha Deus talvez nem quisesse curar ela daquela doença que ela tinha Deus já sabia que seus dias estavam se findando, Ele só queria salvar ela, Deus queria apenas que ela fosse salva...”
Eu logo falei pra esposa: “- Pois é ELA TEVE SUA CHANCE. Mas ela não queria ser salva, queria apenas a sua cura e quando viu que ela não chegou, ela DUVIDOU DE DEUS, entregou os pontos, quando ela falou aquelas palavras para a Cristina e não quis mais buscar a Deus, Ele não pode fazer mais NADA! Ele queria salvar ela, mas ela O rejeitou.”

Não sei se vocês podem ver como espiritual foi esse caso. Quando fiquei sabendo e parei pra pensar sobre isso, eu pude sentir a Dor que Deus sente por cada pessoa que O nega, O deixa, e das pessoas que DUVIDAM Dele. Deus sabe de tudo o que Ele faz, será que Ele faria alguma coisa para nos prejudicar, ou faria sem ter certeza que aquilo no final daria certo? Será que Deus erra? Claro que não! Por isso eu tenho buscado confiar em Deus acima de tudo, por mais que eu não entenda, eu sei que Deus não erra.

Eu tenho certeza que se aquela senhorinha soubesse que isso aconteceria, ela teria pensado umas dez vezes e não faria e nem falaria o que ela falou. Mas onde será que ela está neste exato momento? Infelizmente acho que onde ela está neste momento, ela está se lembrando das vezes em que eu e minha colega fomos lá e ela rejeitou, não a mim nem a minha colega, mas rejeitou a Chance que Deus tinha dado a ela.

Ninguém, absolutamente Ninguém morre sem ter tido sua chance.
Eu estava falando com meu irmão sobre isso, e lembrei-me de um versículo que diz que se não vem ninguém até alguma pessoa falar de Jesus a ela, AS PEDRAS FALARÃO.

E ele ficou meio sem entender, e eu então expliquei: “Sabe naquelas paredes, viadutos e muros que estão escrito alguma frase dizendo ‘Jesus tá voltando. Jesus voltará você está preparado?...” Então, essas são as pedras que a bíblia diz. Mesmo se ninguém foi ate aquela pessoa falar de Jesus, ele já viu algo o alertando sobre a salvação...

E você?

É como eu falei no Post em que escrevi sobre uma ex-obreira: E a sua história também estará escrita em algum blog ou site, servindo com exemplo e alerta como esse que acabei de relatar?
Você está tendo a sua chance!
Muitas pessoas tiveram a sua e jogaram fora.
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Se for pra servir de exemplo, que seja pra Glorificar o Nome do Senhor Jesus.

Um comentário:

Anônimo disse...

realmente, é muito triste ver que as pessoas não ligam pra Deus e o pior é saber que perdemos uma alma,mas foi como a senhora disse, ela teve a sua chance e temos que lutar pra evitar que situações assim aconteçam. Na fé.