A reunião tinha acabado e como sempre, o pastor chamou
todos os obreiros e candidatos para dar alguns avisos, e eu feliz da vida
porque o Espírito Santo fez morada em mim
, sentei e esperei o pastor falar
conosco, até o momento que ele pediu para que os candidatos a obreiros que eram
batizados com o Espírito Santo ficasse de pé.
Ah! Eu só faltei pular de tanta
alegria, agora não era mais hipocrisia nem mentira, era real, fiquei de pé com
um sorriso enorme.
Ele foi perguntando um por um o porquê que se diziam
Batizados com o Espírito Santo. A primeira candidata ficou calada, e ele pediu
que ela se sentasse, a segunda disse que não sabia explicar e ele também pediu
que ela sentasse.
Enfim, os únicos que tinham restado eram eu, meu irmão e
minha amiga que também a considero irmã. O pastor perguntou a meu irmão, a Tati
(minha amiga na fé) e por último a mim. Quando ele perguntou a mim se eu era
Batizada eu disse que sim e quando ele perguntou o que me levava a acreditar
que era Batizada eu simplesmente disse: ‘Pastor eu sou Batizada com O Espírito
Santo sim, e o que me garante isso é a minha CERTEZA, isso é o que mais me
convence, não é porque eu falo em Línguas e sim a certeza, porque se o senhor
disser pra mim que eu não sou Batizada não vai adiantar de nada porque eu sei
que sou e nada vai mudar isso’.
Nossa! Naquele momento fiquei espantada comigo mesma,
(obs.: quando eu falei isso para o pastor eu falei olhando nos olhos dele e na
frente de todos os obreiros sem medo sem vergonha sem dúvidas). Ele ficou
espantado por tanta ousadia da minha parte porque eu falei apontando o dedo pra
ele – não foi com má intenção, foi porque a certeza era imensa e ninguém tirava
isso de mim, nem o diabo.
O pastor era o mesmo desde quando voltei novamente pra
igreja depois de me afastar da presença de Deus, esse pastor ficou aqui na
cidade durante um ano e meio e foi durante esse período que aconteceu comigo o
que escrevi nos Posts anteriores sobre as minhas mentiras e hipocrisias. E como
eu já tinha falado, minha mãe ia sempre falar com ele que eu era muito
desobediente em casa, então quando falei pra ele, ele mandou chamar minha mãe.
Por incrível que pareça eu fiquei calma, nem me
preocupei, pois sabia que a partir daquele dia eu seria diferente. Quando minha
mãe chegou em frente ao pastor e os obreiros falou algumas ‘coisinhas’ que eu
fazia de errado em casa. Pronto, depois
de falar o pastor disse que era para eu mudar, para trazer solução e não
problemas.
O dia se passava, tudo era diferente tudo tinha mudado,
até eu. Minha mãe percebeu minha mudança e quando o pastor foi perguntar a ela
como eu estava, foi isso que ela falou, que eu tinha mudado da água pro vinho!
Enfim O Espírito Santo me mudou por completo. Mas a minha história não acabou aqui...
Continua na
próxima semana.
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